ACÇÃO DE FORMAÇÃO NACIONAL
“A METODOLOGIA CPM”
Fátima, 20 de Janeiro de 2001
Formadores:
Maria do Sameiro Vassalo Abreu Vieitas de Amorim
José Maria Vieitas de Amorim
MÓDULOS
I – INTRODUÇÃO
1º. BREVE HISTÓRIA DO CPM
2º. OBJECTIVOS DO CPM
3º. ORGANIZAÇÃO DO CPM
II – METODOLOGIA
1º. OS PILARES DO CPM
2º. CARACTERÍSTICAS DE UMA EQUIPA CPM
a) CASAL COORDENADOR
b) ASSISTENTE
c) CASAIS ANIMADORES
d) COMO PREPARAR A EQUIPA
3º. A REVISÃO DE VIDA
a) EM CASAL
– OBJECTIVOS
– METODOLOGIA
– TEMÁTICA
b) EM EQUIPA
– OBJECTIVOS
– METODOLOGIA
– TEMÁTICA
III – SESSÕES COM NOIVOS
1º OBJECTIVOS
2º PEDAGOGIA
3º. TEMÁTICA
IV – TESTEMUNHO
1º. OBJECTIVOS
2º. METODOLOGIA
3º. TEMÁTICA
V – AVALIAÇÃO
1º. INTERCALAR
2º. FINAL
VI – RELATÓRIO
VII – PLANIFICAÇÃO DO TRABALHO COM NOIVOS
I – INTRODUÇÃO
1º BREVE HISTÓRIA
- Descende das Equipas de Nossa Senhora
- Nasceu em Saint – Huges de Biviers (Grenoble -França) em 31 de Janeiro de 1956.
- O casal M. Pilias e Padre Alphonse d´Heilly escolheram a Temática e a Pedagogia apropriadas fundando o CPM.
- Chegou a Portugal em 20 de Março de 1960 às Dioceses de Lisboa e Porto.
- Expandiu-se por vários países da Europa Ocidental , chegou a Madagascar e ao Canadá. Está em fase de implantação no Brasil e em Malta.
- Em Portugal está implantado em quase todas as Dioceses.
- O C.P.M. – Associação dos CPM – Portugal tem estatutos aprovados pela Conferência Episcopal desde 10 de Abril de 1991.
2º. OBJECTIVOS DO CPM:
… tal como consta dos Estatutos.
- “… dedicar-se à preparação de noivos para o Matrimonio…” (artº.1, nº.1)
- “… promover sessões de preparação de noivos para o Matrimónio, através de uma pedagogia e metodologia próprias que se baseiam na revisão de vida e no testemunho vivencial de casais católicos, assistidos por sacerdotes …!
(artº. 2º.,nº.1)
- “… Incentivar, promover, organizar e coordenar as formas depreparação para o Matrimónio que estejam na linha da sua Metodologia …”
(artº. 2º.,Nº.2)
CONCLUSÃO:
- – O CPM destina-se a ajudar os noivos a preparar o seu Matrimónio, a compreender e a viver esse Sacramento.
- – O CPM tem como missão fundamental a formação humana alicerçada nos valores evangélicos.
- – O CPM pretende ajudar os noivos :
a) A reflectir
b) A dialogar
c) A despertar ou fazer crescer a Fé em Jesus Cristo.
3º. ORGANIZAÇÃO DO CPM
A Associação do C.P.M. desenvolve a sua actividade em quatro (4) níveis:
a) Local
b) Diocesana
c) Nacional
d) Internacional
a) LOCAL – Centro Arciprestal / Vicarial
(pode subdividir-se em núcleos ou zonas)
-Por vezes há Centros
Paroquiais ou Interparoquiais
b) DIOCESANO -Conjunto de Centros de uma Diocese.
c) NACIONAL -Conjunto das Associações Diocesanas ou Conselhos Diocesanos representados pelas Equipas Diocesanas.
1. São órgãos do CPM a nível local, Diocesano ou Nacional : O Conselho e a Equipa Responsável.
2. O Conselho é constituído :
a) A nível Local – Equipas Responsáveis, Casais inscritos e assistentes.
b) A nível Diocesano – Equipa Diocesana e Equipas Responsáveis de Centro.
c) A nível Nacional – Equipa Responsável Nacional, asais presidentes Diocesanos e Assistentes.
d) INTERNACIONAL- Assembleia de Delegados FICPM – Bureau; Comité Executive, Comité Consultivo.
(Preside actualmente o casal Seabra)
II – METODOLOGIA
1º. OS PILARES DO CPM
– REVISÃO DE VIDA DOS CASAIS
– DIÁLOGO DOS NOIVOS (e em grupo)
– TESTEMUNHO DOS CASAIS
2º. CARACTERÍSTICAS DE UMA EQUIPA CPM
a) CASAL COORDENADOR
Quem?
. 1 – Um casal que tenha feito CPM;
. 2 – Um casal que conheça o Manual e a restante documentação CPM;
. 3 – Um casal que esteja disposto a garantir a aplicação e a defesa das características CPM.
(Metodologia, Pedagogia e Temática)
Funções?
. 1 – Constituir a Equipa
( Sempre que possível com a colaboração e concordância o Assistente).
. 2 – Garantir o respeito pela – Metodologia, Temática e Pedagogia CPM -.
Como ?
. 1 – Juntando 7 casais (1 Coordenador, 6 animadores) e 1 Assistente.
Critérios ?
. Dando atenção ao nível etário, ao nível cultural, ao nível sócio – económico para que os noivos se possam reconhecer neles.
b) ASSISTENTE
Qual?
. Indicado de entre os Sacerdotes da Diocese ou do Arciprestado ou procurado e contactado pelo casal coordenador.
Quando?
1- Nas reuniões preparatórias da Equipa;
2- Na preparação dos testemunhos;
3- Nas Sessões com noivos:
– Acolhimento
– Abertura
– Trabalho de Grupo
– Intervindo no Plenário
– Intervindo no Testemunho
– Presidindo à Eucaristia ou Oração
Como?
. Actuando nas vertentes :
– Social – Religiosa
1 – Social – Contribuir para a coesão da Equipa;
Criar Laços de amizade;
Testemunhar disponibilidade e alegria.
2 – Religiosa – Ajudar a aprofundar a dimensão espiritual;
Proporcionar formação doutrinal;
Levar os casais a descobrir e assumir as suas responsabilidades na Evangelização.
c) CASAIS ANIMADORES
Quantos?
. Seis Casais.
Quem ?
. Casais Cristãos, pertencentes ou não a Movimentos.
. Atenção especial ao nível etário, cultural e sócio – económico (para que os noivos se revejam na Equipa).
. Casais Cristãos capazes de testemunhar as dificuldades e as alegrias da vida a dois.
. Casais que reconhecem as suas fraquezas mas querem progredir.
d) COMO PREPARAR A EQUIPA
O casal coordenador deverá:
1 – Promover a reunião zero;
(apresentação dos elementos entre si).
2 – Fazer uma resenha da história e objectivos do Movimento CPM;
3 – Dar uma panorâmica da metodologia e temática CPM;
4 – Explicar a revisão de vida;
5 – Entregar o Manual CPM;
(realçando os temas).
6 – Informar sobre o nº de encontros – reuniões a efectuar;
7 – Em conjunto, organizar a agenda: marcando os encontros próximos – dia, hora e local.
(O local poderá ser em casa de cada um dos casais participantes )
3º – A REVISÃO DE VIDA
a) EM CASAL
O que é ?
* Rever… examinar… ver de novo com profundidade e verdade a sua vida (uma parte ou o todo).
OBJECTIVOS
O que pretende?
* Ajudar os casais a interrogar-se sobre o caminho por eles percorrido, tomando consciência :
a) Da natureza dinâmica do amor conjugal;
b) Da continua alteração das condições de vida familiar
c) Das suas limitações;
d) Das suas necessidades.
* Dar a cada um dos membros a consciência de que, cada vez mais, são um do outro e os dois de Deus.
O que dá?
a) Melhora a qualidade de vida em casal;
b) Revela a verdade;
c) Lima pequenas “arestas”;
d) Derruba barreiras;
e) Estimula para nova e melhor caminhada.
3º – A REVISÃO DE VIDA
a) EM CASAL
METODOLOGIA
O que exige?
* Tempo e vontade de:
– Dialogar,
– Aprofundar,
– Avaliar,
– Corrigir.
Como fazê-lo?
* A dois, em casal, com:
a) Abertura – Para que cada um se descubra e se deixe descobrir pelo outro.
b) Verdade – Revelando-se tal como é, ao outro.
c) Humildade – Reconhecendo os seus próprios fracassos e aprendendo a perdoar o outro.
* Sem a preocupação daquilo que vão transmitir ao grupo ou aos noivos.
* Por escrito.
3º – A REVISÃO DE VIDA
a) EM CASAL
TEMÁTICA
Sobre o quê?
* Os seis temas propostos no Manual:
I – Uma Comunidade de Amor
II – Matrimónio – Sacramento
III – Diálogo e Gestos de Amor
IV – A Fecundidade do Casal
V – Nova Situação – Novas Exigências
VI – O Amor ao Longo da Vida
* Seguindo as pistas propostas ou colocando outras que achar apropriadas.
Quando?
* Sempre que há um CPM.
* Pelo menos uma vez por ano.
3º – A REVISÃO DE VIDA
a) EM CASAL
Dificuldades ?
* Desconhecimento do que deve ser a Revisão de Vida;
* Conhecimento imperfeito do Manual;
* Dificuldade em dialogar;
* Medo de mergulhar fundo na vida conjugal;
* Sobrevalorização dos aspectos negativos;
* Incapacidade de uma atitude de “Acção de Graças” a Deus e de um obrigado ao outro por tudo o que foi vivido e partilhado em casal ;
* “Empurrar para o outro a Revisão de vida própria do casal”;
* Fazer “qualquer coisa” que deixe os outros bem impressionados.
3º. A REVISÃO DE VIDA
b) EM EQUIPA
OBJECTIVOS
1º. Melhora o conhecimento mútuo.
2º. Aumenta a união entre todos os membros da Equipa.
3º. Dá aos casais a capacidade de transmitir aos outros as suas próprias experiências.
4º. Permite escutar as experiências dos outros casais.
5º. Leva à descoberta de que todos somos pecadores (nas nossas recusas, fraquezas, insuficiências, erros…)
6º Enriquece mutuamente os casais em termos humanos e cristãos.
7º. Contribui para a unidade na formação doutrinal e pedagógica.
8º. Ajuda a descobrir a força e a acção de Deus em nós, através do Sacramento do Matrimónio.
TEMÁTICA
* – A mesma da Revisão de Vida em casal.
METODOLOGIA
· – Lendo o que foi escrito em casa.
3º – A REVISÃO DE VIDA
b) EM EQUIPA
CUIDADOS:
-º. Ninguém julga ninguém;
-º. Ninguém condena ninguém;
-º. Todos escutam as experiências dos outros;
-º. O casal coordenador deve estar atento para escolha dos temas para os testemunhos;
-º. O Assistente deve estar preparado para:
a) Ajudar o coordenador nesta tarefa;
(escolha de temas para testemunhos)
c) Ajudar os casais a descobrir Deus nas suas “simples” vidas.
III – SESSÕES COM NOIVOS
1º. OBJECTIVOS
– Provocar o diálogo dos noivos entre si e em grupo.
– Dar-lhes oportunidade de:
. Reflectirem a sua própria realidade;
. Avaliarem o Amor que já vivem;
. Definirem as condições para o crescimento desse amor;
. Exprimirem as suas próprias experiências;
. Acolherem as experiências dos outros noivos e casais;
. Tomarem parte activa e participante no trabalho de grupo.
– Testemunhar que é possível duas pessoas diferentes, que se amam, vencerem todas as dificuldades da vida a dois e viverem em Matrimónio uno e indissolúvel.
– Testemunhar a importância do Sacramento do Matrimónio através do qual Deus concede ao casal auxílio, não dispensando, porém, a colaboração de cada um.
EXIGÊNCIAS:
. Espírito de Serviço;
. Espírito de Fé;
. Espírito de humildade;
. Revisão de vida;
. Disponibilidade e alegria.
III – SESSÕES COM NOIVOS
2º. PEDAGOGIA
Método activo.
-º. Encontro Inicial – Reunião Zero.
-Ambientar os noivos com os outros e com a Equipa;
-Apresentar os princípios, metodologia e temática CPM
-Motivar e desenvolver o diálogo entre os noivos;
-Distribuir aos noivos o 1º. Tema dos Guias de Diálogo;
-º. Seguem-se seis (6) sessões com seis (6) temas.
( Um por cada sessão).
ESQUEMA DAS SESSÕES
I Acolhimento
– Momento de recepção e entrega de crachás. (*)
II Trabalho de Grupo
– Momento de reflexão, diálogo e partilha .*)
III Intervalo
– Pausa para convívio – passagem pela biblioteca.(*)
IV Plenário
– Momento de partilha das reflexões dos grupos.
– Pode haver lugar para perguntas / respostas.(*)
V Testemunho
– Momento em que um casal da Equipa partilha alguns aspectos da sua comunidade conjugal.(*)
VI Oração Final / Eucaristia
– Momento de paragem / agradecimento a Deus. (*)
VII Despedida
– Momento para, amistosamente, dizer até à semana. (*)
III – SESSÕES COM NOIVOS
3º. TEMÁTICA
_Os Temas de revisão de vida. (pág. 14)
– . I Uma Comunidade de Amor
– a)* . II Matrimónio / Sacramento
– . III Diálogo e Gestos de Amor
a)* Constituem um todo sobre a unidade do Amor nos planos:
-Psicológico /afectivo:
“…. encontram-se e descobrem que são diferentes, fisiológica, psicológica e afectivamente…”
-Espiritual / Sacramental:
“…esta complementaridade envolve-os, amam-se, buscam o infinito e decidem consagrar a Deus o amor humano…”
-Corporal / Sexual :
“… do compromisso o casal passa à entrega íntima numa doação total e definitiva…”
– . IV A Fecundidade do Casal
– b)* . V Nova Situação – Novas Exigências
. VI O Amor ao Longo da Vida
b)* O compromisso solene, atrás referido, de duas pessoas distintas, comprometidas pelo Amor e unidas pelo Sacramento, têm um caminho comum.
Caminho de Fecundidade (abertura aos filhos e aos outros)
Caminho de Renúncia (tudo o que possa destruir, diminuir ou dificultar o desenvolvimento deste amor).
Caminho de Aperfeiçoamento e construção constante.
…exige dinamismo.
IV – TESTEMUNHO
1. OBJECTIVOS
Mostrar aos noivos:
-º- Aspectos essenciais da comunidade conjugal e familiar;
-º- A dinâmica do amor conjugal em diferentes perspectivas da vida;
-º- O diálogo como única ponte possível para que duas pessoas distintas se entendam e vençam;
-º- Que o Sacramento do Matrimónio confere ao Amor humano uma dimensão sobrenatural e permite ao casal colaborar na obra criadora e redentora de Deus;
-º- Que o Amor é uma realidade que se desenvolve e perdura.
CONCLUSÃO:
-º- O Testemunho não é uma lição, antes uma exposição viva e autêntica que ajude os noivos a reflectir, descobrir ou aprofundar a realidade amorosa que já estão a construir.
IV – TESTEMUNHO
2. METODOLOGIA
Por que se prepara?
1-º- Para que sejam abordados todos os aspectos da vida em casal que pareça essencial transmitir aos noivos, evitando repetições;
2-º- Para que cada casal o elabore com simplicidade e objectividade;
3-º- Para que traduza , no seu todo ou em cada um dos seus aspectos, um conjunto de parcelas da vida, animadas por Deus;
4-º- Para que possa ser completado e enriquecido com os restantes testemunhos da Equipa;
5-º- Para que todos os membros da Equipa (quer o casal que testemunha, quer os restantes casais) assumam em conjunto, a forma final dos trabalhos a apresentar aos noivos.
IV – TESTEMUNHO
2. METODOLOGIA
Como se prepara?
1-º- O Casal deverá elaborar o Testemunho baseado nas suas vivências mas podendo enriquecê-lo com o Testemunho de outros casais;
2-º- O casal poderá recorrer às notas dos pontos a abordar e dos valores a transmitir que se apresentam no Manual CPM;
3-º- De forma escrita;
4-º- Texto sintético, não se perdendo em divagações por aspectos que não apresentam interesse;
5-º-Tendo em conta que o Testemunho é uma apresentação viva e autêntica da vida do casal e não uma lição;
6-º- Adoptando um espírito de serviço , fé, humildade e verdade.
7-º- Invocando o Espírito Santo.
APRESENTAÇÃO:
– Pelo casal (os dois membros com tempos iguais) e participação do Assistente.
– Com simplicidade, alegria, verdade…
DURAÇÃO – Não deve exceder os trinta minutos
3º TEMÁTICA – Já exposta – a mesma. (os 6 temas do Manual)
V – AVALIAÇÃO
1º. INTERCALAR
· Entre os encontros com noivos, a Equipa deverá reunir-se para avaliar o que está bem e dialogar sobre o que há a corrigir;
· Nestes encontros a Equipa poderá também dialogar sobre as pistas a reflectir no trabalho de grupo;
· Será também a oportunidade para que o casal testemunhante apresente à Equipa o Testemunho que vai dar aos noivos.
2º. FINAL
Deverá ocorrer após a última sessão com os noivos ( não devendo passar muito tempo ).
Serve para:
. Analisar e estudar os inquéritos dos noivos;
. Verificar os aspectos positivos e negativos do trabalho realizado;
. Reflectir sobre sugestões que acharem por bem apresentar às estruturas do CPM, em ordem a uma maior eficácia do trabalho com os noivos;
. Definir eventuais acções de ajuda a noivos;
. Referenciar os noivos com potencialidades para integrar futuras Equipas CPM.
VI – RELATÓRIO
1º. Cada casal coordenador com a ajuda do assistente e restante Equipa e baseado na reunião de balanço final, deve elaborar um relatório a enviar à Equipa local.
2º. Este relatório deverá dar conhecimento, o mais detalhado possível, do que se passou nas Sessões CPM.
3º. Este relatório deverá ser acompanhado das fichas de casais animadores e noivos e de outros elementos que considerem oportuno.
4º. A Equipa local deverá fazer chegar estes dados à Equipa Arciprestal / Vicarial e esta, por sua vez, à Equipa Diocesana.
5º. Este documento, assim elaborado, é fundamental para se poder aperfeiçoar os métodos de trabalho e ensaiar novas soluções.
VII – PLANIFICAÇÃO DO TRABALHO COM NOIVOS
– Agenda das Sessões:
-º Durante a Revisão de Vida a Equipa deverá estabelecer o horário e local das Sessões com noivos.
-º A partir da 3ª reunião de Revisão de Vida a Equipa deverá promover a divulgação do CPM em todas as paróquias, usando para tal o CARTAZ CPM, com datas, local das Sessões e também com o contacto dos casais e do assistente.
Utilizar outros meios de comunicação social – Rádios e Jornais locais, boletins paroquiais…
-º Deve estabelecer a data para recolha das fichas de inscrição.
– Distribuição de Testemunho
-º No final da 6ª. Reunião de Revisão de Vida (e após ter reunido com o Assistente),o Casal Coordenador deverá distribuir a cada casal da Equipa o Tema do Testemunho que este fará perante os noivos.
VII – PLANIFICAÇÃO DO TRABALHO COM NOIVOS
– Distribuição de tarefas
O Casal Coordenador deverá distribuir tarefas pelos casais:
º Acolhimento – Casal responsável pela:
– Preparação de um ambiente acolhedor;
– Recepção e encaminhamento dos noivos;
– Entrega de crachás e identificação dos grupos;
– Despedida, amistosa, no final das Sessões.
º Secretário – Casal responsável pela:
– Elaboração da Lista de noivos;
– Elaboração de cartaz com o horário / programa;
– Distribuição de fichas – presenças / faltas;
– Elaboração dos indicativos das salas;
– Anotação de ocorrências – pontos fortes / fracos;
– Distribuição dos guias de diálogo pelos grupos.
º Bibliotecário – Casal responsável pela:
– Aquisição (à consignação) de livros para exposição consulta e venda aos noivos;
– Elaboração de uma lista sobre os livros mais expostos, mais consultados e mais vendidos.
º Tesoureiro – Casal responsável pela gerência das:
– Despesas – Papelaria, géneros para o convívio, (café, bolos …) outras;
– Receitas – Donativos das paróquias, ofertórios,etc..;
– Elaboração de um balanço final / contas.
VII – PLANIFICAÇÃO DO TRABALHO COM NOIVOS
– Distribuição de tarefas – continuação
º Convívio / café – Casal responsável pela:
– Preparação do espaço e bom funcionamento deste momento;
– Distribuição do café / chá, bolinhos …
º Liturgia – Casal responsável pela:
– Decoração e preparação do altar
– paramentos etc…
– Preparação do guião de cânticos e leituras;
– Escolha dos leitores ( para cada Sessão)
– Escolha da equipa do ofertório;
– Escolha dos acólitos.
– REUNIÃO INTERCALAR;
º Após a Revisão de vida os casais deverão fazer a recolha das fichas de noivos e distribuir pelos grupos:
-Tendo em atenção as profissões, idades e nível académico, de modo a efectuar uma distribuição heterogénea;
-Formando grupos, se possível, com 6 pares de noivos;
-Destinando o casal animador para cada grupo;
-Preenchendo os crachás com cores diferentes para cada grupo.
VII – PLANIFICAÇÃO DO TRABALHO COM NOIVOS
– Etapas de uma Sessão com noivos
º Acolhimento
– Receber bem; ter os crachás arrumados por cores; … ter a lista de noivos afixada.
º Trabalho de Grupo
– Espaço digno, arrumado. Lista de noivos. Fichas depresença; papel e lápis para recolha das conclusões; uias de diálogo; pistas de reflexão.
… atenção – escolha de relatores.
º Convívio / Café
– Música ambiente
Café / chá / bolinhos / bolachas …
…atenção – espaço para ir até à biblioteca.
º Plenário
– Todos os casais se devem envolver ;
O Coordenador deve registar o resumo das conclusões apresentadas.
Espaço para debate – perguntas respostas.
… atenção – momento privilegiado para a intervenção do assistente.
º Testemunho
– Já abordado.
º Eucaristia / Oração
– Especial cuidado na sua preparação.
º Inquérito
– No final de cada conjunto de sessões a Equipa poderá solicitar aos noivos o preenchimento de um inquérito / anónimo) com várias questões relacionadas com o CPM e os encontros com noivos.
Este documento é muito importante para a elaboração do relatório e também para o crescimento e melhoria do CPM.
(Anexos)
INTRODUÇÃO
“ Ouvi baixinho, no coração,
Alguém que me dizia: – Vem! Vem ao meu encontro.
Fui, cedi e descobri! Não descobri planetas, Não descobri novos temas, Nem novos mares, Mas tive o enorme prazer De descobrir a alegria De participar, De partilhar, De colaborar, De animar, De conviver, De sorrir, De ajudar, De me sentir parte integrante, De me sentir útil.
Sim, Senhor, Junto de Ti, Na Tua Igreja, Encontrei a alegria de viver!. Sara Queirós
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….. a unidade dos temas…
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“AMOR SACRAMENTO”
– Disse Molinié …No verdadeiro Amor somos:
UM,… porque o Amor nos uniu; DOIS… porque o Amor nos respeita; TRÊS … porque o Amor nos ultrapassa…
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Uma família é …
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Um dia o casamento E a ilusão E o sonho! E o outro dia o nascimento E a alegria E o amor E o sonho E a ilusão E o trabalho E o colégio E um brinquedo! E todos os dias a casa E o trabalho E as decisões E o cansaço E as desilusões E mais amor ! E outros filhos E mais trabalho E mais decisões E mais cansaço E mais amor E mais sonho! E o primeiro neto! E mil surpresas cada dia! E a esperança que não pode faltar… E a Fé que não pode faltar. E a Fé que não pode esmorecer. E o amor que não pode morrer!
Carlos Aguiar.
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Um amigo ! |
Quando me faltam forças E razão para continuar, Baixinho há Alguém que me diz: -Vai !! Sempre que sofro, Sempre que necessito, Há Alguém que me ouve. Embora não o veja, Eu sei que me ajuda. É Ele quem sigo Escutando, sentindo, rezando… É Ele que me mostra O modo de viver em verdade. É Jesus Cristo! Sara Queirós. |