Os noivos têm geralmente uma ideia do valor do Matrimónio Católico:
“Se não casássemos na Igreja, parecia que não casávamos.”
“Se fôssemos só ao Registo, fazíamos um contrato que poderíamos romper: na Igreja o compromisso é mais solene.”
Mas o casamento na Igreja não deve surgir apenas para satisfazer os pais, por razões sociais ou por ser mais solene.
Muitos noivos querem casar na Igreja porque acham que Deus protegerá o seu amor:
“Perante Deus, o nosso compromisso é mais forte.”
“Hoje amamo-nos, mas amanhã, como será? Contamos com Deus para nos ajudar a vencer este desafio.”
Para outros noivos, o casamento na Igreja surge como uma evolução natural da sua relação:
“Se foi Deus que nos aproximou, Ele deve ser testemunha privilegiada do nosso amor.”
“Queremos que Deus e a sua Igreja vivam connosco a nossa união.”
E nós, porque queremos casar na Igreja?
O Matrimónio cristão assenta na vontade, livre e esclarecida, dos esposos de se darem um ao outro, mútua e definitivamente, com o fim de viverem uma aliança de amor fiel e fecundo. (Catecismo da Igreja Católica – 1662)
Quando o casamento é celebrado entre dois baptizados na Fé, ele é Sacramento. Através do seu “sim”, os esposos recebem uma missão e uma graça matrimoniais – ser sinal do próprio amor de Deus, do amor de Cristo pela sua esposa, a Igreja.
De facto “O Sacramento do Matrimónio é sinal de união de Cristo e da Igreja. Confere aos esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do Sacramento aperfeiçoa assim o amor humano dos esposos. Dá firmeza à sua unidade indissolúvel e santifica-os no caminho da vida eterna” (Catecismo da Igreja Católica – 1661)
(In: “Vamos Casar”)